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O Forte de S. Lourenço da Cabeça Seca (hoje conhecido como “Bugio”)
deve o seu nome ao local onde foi construído, o areal da Cabeça Seca. Situado na
foz do Tejo, cerca de 3km a sul de Oeiras, o areal da Cabeça Seca era assim designado
por não submergir mesmo na maré alta, ao longo de todo o ano. Entre esse areal e a costa sul (Trafaria), o canal de navegação sempre foi incerto e de pouca profundidade, sendo desaconselhado até a pequenas embarcações
(na primeira metade do século XX, existia mesmo, na maré baixa e com mar calmo, uma língua de areia
de 3 km de extensão entre a Cova do Vapor e a Cabeça Seca, tornando possível ir a pé até ao Bugio, situação que se manteve até aos
anos 40, quando foram feitas grandes obras de dragagens). Era, pois, pelo lado oposto,
pelo canal entre a Cabeça Seca e Oeiras, que se fazia a entrada no Tejo. Foi Francisco
de Holanda quem, no reinado de D. Sebastião (séc. XVI), defendeu a construção
de uma fortaleza na Cabeça Seca, para, no cruzamento de fogos com o Forte de
São Julião - que já existia na costa de Oeiras -, proteger esse canal de
navegação e, portanto, o acesso por mar à capital do reino.
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