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O presidente da REFER disse ao jornal Público que só há dinheiro para os quatro primeiros dos oito projetos
ferroviários considerados prioritários no relatório do Grupo de Trabalho para
as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (GT IEVA), afirmou que um dos
projetos que seguramente vai avançar é a conclusão da modernização da linha do
Norte, e acrescentou que espera poder começar em 2017 a obra de construção da
linha de mercadorias entre Évora e Caia (que não é nenhum daqueles quatro
projetos).
Perante isto, cabe perguntar: é
o presidente da REFER que decide quanto dinheiro é que vai ser investido na
ferrovia portuguesa até 2020? Ou essa decisão cabe, como seria expectável, ao Governo,
depois de terminada a consulta pública do relatório? Ou a decisão já está
tomada pelo Governo, e daí o presidente da REFER já saber que só vai ser
disponibilizado metade do dinheiro previsto naquele relatório para a ferrovia? A consulta pública
do relatório (iniciada na semana passada e que se prolongará até ao final de
Março) é apenas uma farsa?
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