11.11.11

A "empresa modelo"

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A propósito da greve de transportes de anteontem, um grupo de 31 “quadros” da empresa Metro do Porto enviou à Lusa um comunicado intitulado “Metro do Porto: oito razões para não fazer greve”. No texto, entre outras coisas, diz-se o seguinte:
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“O Metro do Porto tem capitais exclusivamente públicos (das autarquias e do Estado central), mas sempre foi governado por um modelo de gestão idêntico ao do melhor sector privado. Não há, nunca houve, acordos de empresa ou contratos colectivos. Nunca se pagou uma hora extraordinária (apesar das noites, feriados e fins-de-semana passados a trabalhar). Não houve regalias como 25 dias de férias ou tolerâncias de ponto universais. Não há nem houve sindicatos ou comissões de trabalhadores. Muito menos alguma vez houve greves. Não houve aumentos salariais equivalentes aos da função pública, apenas cortes salariais equivalentes ao da função pública”.
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E pelos vistos orgulham-se disto.

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