28.4.15

Um novo ACP?


«Qualquer vida humana vale menos 10 km/h ou menos
20 km/h». As palavras são de António Raposo Magalhães (em entrevista dada ontem), candidato à direção do Automóvel Clube de Portugal (ACP) nas eleições desta quinta-feira, a propósito do benefício, para a segurança rodoviária, da redução do limite de velocidade de 50 km/h para 30 km/h em zonas urbanas, acrescentando: «se vamos melhorar o grau de prejuízo causado por um veículo se [se] passar [o limite máximo de velocidade] de 50 para 30 km/h [«e são esses os dados que nós temos»], eu sou a favor. É claro que as pessoas vão dizer que a 30 km/h nunca chegam ao seu destino. Mas se as pessoas pensarem que alguém da sua família - um filho, um neto, um sobrinho, um parente próximo - pode morrer porque o carro não vinha a 30 mas a 50 à hora, se calhar quando este assunto lhes bater à porta, repensam na matéria».

A milhas do inqualificável Carlos Barbosa que, para mal da mobilidade e da segurança rodoviária em Portugal, está há 11 anos à frente do ACP, e que se recandidata contra aquele.

(P.S. Sou automobilista)
SPACE

1 comentário:

  1. "a culpa dos atropelamentos é das pessoas que se atiram para as passadeiras"

    ResponderEliminar