
Se na ferrovia a comparação que se faz é com a Serra Leoa, no que diz respeito a autoestradas estamos à frente de praticamente todos os países do mundo.
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(se atendermos a uma classificação ponderada englobando os critérios mais relevantes - área do país, população e riqueza produzida -, nenhum outro país da Europa nos bate; mesmo em termos absolutos - tendo em conta só o número de quilómetros de autoestrada - , este nosso pequeno país tem a sexta rede mais extensa da Europa).
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E isto diz muito daquilo em que nos tornámos: um país de novos-ricos – agora novos-pobres, sem dinheiro para andar de carro nas autoestradas onde desbaratámos o dinheiro.
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Portugal já tem uma rede ferroviária menor do que a rede de autoestradas – o que não tem paralelo em qualquer outro país da União Europeia. Só para citar alguns exemplos, a Alemanha tem apenas 33 quilómetros de autoestrada por cada 100 quilómetros de linhas férreas; a França, 35 quilómetros; o Reino Unido, 22 quilómetros; a Suécia, 17 quilómetros; a Finlândia, 13 quilómetros; a Áustria, 27 quilómetros.
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«Perante políticas destas – acrescentou Manuel Tão –, Portugal afunda-se ainda mais na dependência do petróleo». Mas isso são contas que os nossos governantes parecem sempre ter dificuldade em entender.
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Não há inversão à vista: a ferrovia em Portugal continua a afundar-se. Provavelmente a caminho do Burundi.
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Fotografia retirada daqui.
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