6.9.11

O Pombal do Marquês

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O "pombal do marquês" 
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Nasci em Lisboa e aí vivi muitos anos, mas fui um dos milhares de pessoas que acabou por desertar da cidade para ir viver para os arredores. Assim, poderia hoje viver perto do Marquês de Pombal (a conhecida praça lisboeta), mas, por sorte, vivo há oito anos perto do "Pombal do Marquês".
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O edifício retratado nestas imagens, localmente conhecido como um pombal (na realidade, parece ter sido construído como silo), localiza-se em Oeiras, numa grande quinta de mais de 130 hectares, que confina com o sítio onde vivo. Esta grande quinta, que ainda sobrevive milagrosamente ao betão, é uma pequena parte daquela que foi outrora a enorme propriedade do Marquês de Pombal, que tinha também o título de Conde de Oeiras e em Oeiras teve a sua residência oficial.
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A velha propriedade do Marquês de Pombal foi, nas últimas décadas, sendo retalhada em lotes e urbanizada, dando os antigos terrenos agrícolas lugar a ruas, prédios, moradias e outras construções, onde apenas a toponímia de bairros, edifícios e ruas (como a urbanização Quinta do Marquês ou a Rua da Quinta Grande) nos recorda hoje o que lá existiu antes.
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Além dos jardins e do palácio que constituía a residência do Marquês de Pombal, subsiste hoje parte da Quinta Grande do Marquês - os tais 130 hectares -, onde, desde meados do século XX, se encontra instalada a Estação Agronómica Nacional, e que inclui vinhas a partir das quais se produz o afamado Vinho de Carcavelos.
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Esta quinta constitui o último grande vestígio do passado rural desta zona. Com ela confinava a Quinta da Bela Vista (já situada no concelho de Cascais e na freguesia de Carcavelos), hoje também em grande parte urbanizada - e onde vivo, bem pertinho do pombal (da quinta) do Marquês.
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Do Pombal do Marquês: bem-vindos.
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