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O número de desastres
rodoviários com vítimas aumentou em Portugal em 2013. O aumento não foi grande (houve mais 1145 desastres com vítimas em 2013, comparativamente com 2012), mas verificou-se em contraciclo com a evolução europeia e num país que continua a ter
uma sinistralidade rodoviária muito elevada, uma das piores da União Europeia.
Relativamente a vítimas, embora
estejam ainda por contabilizar as vítimas a 30 dias (os números definitivos só serão
divulgados no próximo Verão), os dados provisórios da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária apontam para menos 54 mortos
do que em 2012 (diminuição de 9,4%) e menos 332 feridos (descida de apenas 0,8%).
Isto apesar do aumento do número de desastres. Os portugueses continuam a ser
irresponsáveis a conduzir. Tal como tem defendido, por exemplo, a ACA-M, a
diminuição que se tem registado em Portugal no número de vítimas deve-se mais à melhoria dos mecanismos de segurança dos veículos do que ao
comportamento dos automobilistas.
O país (automobilistas incluídos) tarda em enfrentar
de forma séria este grave problema. Portugal está, também neste domínio,
a afastar-se do resto da União Europeia, que continua, ano após ano, a registar
melhorias muito mais significativas nos números de acidentes e de vítimas (a
começar já aqui ao lado, em Espanha).
SPACE(Fontes: Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária)
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