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Estação de Coimbra
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O edifício
de passageiros da estação de Coimbra desenvolve-se em U (irregular, sendo mais
curta a ala do lado do rio), num traçado típico dos edifícios de estações
terminais, abraçando as linhas e o cais de passageiros. No caso desta estação existe, no entanto, a
particularidade de haver uma linha férrea exterior, ladeando o edifício pelo lado
do rio (mas partilhando uma das plataformas da estação), que faz a ligação
entre a linha do Norte e o ramal da Lousã. Este ramal tinha o seu início nesta
estação e atravessava depois o centro da cidade, pela av. Emídio Navarro, até
retomar o seu perfil normal de linha férrea de balastro a partir da estação de
Coimbra-Parque. A passagem do comboio da Lousã pelo centro da cidade causava
constrangimentos ao trânsito automóvel, e Coimbra-Parque passou a ser a estação
terminal de quase todos os comboios da Lousã (isolando, de facto, o
ramal do resto da rede ferroviária). Até ao encerramento do ramal da Lousã (2010),
os dois primeiros comboios do dia ainda faziam, todos os dias, a ligação entre
esta estação e a estação de Coimbra-Parque, pela av. Emídio Navarro.
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Talvez
nenhuma outra estação do país seja conhecida por tantos nomes como esta: “estação
de Coimbra”, “estação central”, “estação de Coimbra-A” e “estação nova” (por oposição
à “estação velha”, a estação de Coimbra-B), a que acresce ainda a sua
designação inicial, “Coimbra-C” (de “cidade”).
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Projeto
arquitetónico: José Cottinelli Telmo e Luís Alexandre da Cunha (projeto de
1923, com alterações em 1926 e em 1929)
Despacho de classificação
da estação como Monumento de Interesse Público: Portaria n.º 611/2013, de 20 de Setembro
A estação
no sítio do IGESPAR: aqui
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