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Painéis da candidatura de Francisco Moita
Flores à Câmara Municipal de Oeiras.
(Moita Flores nasceu no
Alentejo, viveu em Lisboa e nos últimos anos foi Presidente da Câmara Municipal
de Santarém. Agora aterrou em Oeiras para se candidatar a presidente de câmara,
depois de, numa entrevista, ter admitido outras hipóteses de candidatura, como Cascais,
Loures ou Sintra)
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Até hoje não percebi quem é o
tio Carlos (nem o novo, nem o velho), nem a nova Catarina, nem o novo Pedro,
nem a nova Patrícia (não são candidatos autárquicos), nem a mensagem que nos queriam transmitir, apesar de me
parecerem gente simpática.
(mesmo que o photoshop tenha deixado o Pedro sem um lábio (isto o novo Pedro, se calhar o velho Pedro tinha dois, e nesta história dos lábios talvez haja alguma mensagem eleitoral subliminar que ainda não descodifiquei).
(mesmo que o photoshop tenha deixado o Pedro sem um lábio (isto o novo Pedro, se calhar o velho Pedro tinha dois, e nesta história dos lábios talvez haja alguma mensagem eleitoral subliminar que ainda não descodifiquei).
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Os painéis de propaganda deste
candidato do PSD (os painéis não fazem referência ao PSD, mas foi certamente
por “esquecimento”) dizem-nos que Moita Flores tem “uma nova ambição”. Só não
sabemos qual. É pena. Porque, vamos lá a ver, Hitler, por exemplo, também tinha
a sua ambição, e não era coisa que se recomendasse. Dizer que se tem uma ambição é o mesmo que nada.
(e ainda hoje não sabemos se Moita Flores, o santareno, chegou a ter como ambição deixar a Câmara Municipal de Santarém ainda mais endividada do que já estava quando assumiu o cargo, nem se a ambição de Moita Flores, o oeirense, é do mesmo calibre.)
(e ainda hoje não sabemos se Moita Flores, o santareno, chegou a ter como ambição deixar a Câmara Municipal de Santarém ainda mais endividada do que já estava quando assumiu o cargo, nem se a ambição de Moita Flores, o oeirense, é do mesmo calibre.)
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Há quem olhe para estes painéis
com olhos de publicitário e veja neles uma campanha imaginativa. A própria
concepção deste tipo de campanha obedece aos mesmos princípios das campanhas
publicitárias. De forma que hoje se tenta vender presidentes de câmara ou
primeiros-ministros como quem vende telemóveis ou carros. Não é verdadeira
campanha eleitoral: é publicidade.
E é publicidade da cara (estes
painéis são muito caros). É notável o dinheirão que se gasta, de Norte a Sul do
país, em painéis de propaganda eleitoral obtusos, que, regra geral, nada dizem.
Grande parte dos orçamentos de propaganda eleitoral dos principais partidos passaram
a ser canalizados para este tipo de solução, precisamente aquela que, de uma
forma geral, menos conteúdo transmite. É aliás, relativamente pacífico que este
tipo de propaganda tem uma eficácia reduzida junto do eleitorado. Anos atrás,
Paulo Portas quis acabar com os painéis de propaganda eleitoral, por serem
“inúteis” e de custo “infinitamente superior” ao seu efeito ; mas o partido que
lidera (CDS) continua a recorrer a eles de forma abundante, dando a sua contribuição
para a estupidificação das campanhas eleitorais – de que constitui exemplo este
painel muito recente, mais um vazio de conteúdo:
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Ficamos à espera que um novo
tio Carlos ou um novo Moita Flores prefiram transmitir-nos mensagens eleitorais
com conteúdo útil. Mas se calhar é pedir muito, talvez a “nova ambição” deles
não passe por aí.
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